PROFESSORA ANDRÉA

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

História do Ebola

Há cerca de 40 anos, um jovem cientista belga viajou para um parte remota da floresta do Congo com a tarefa de descobrir por que tantas pessoas estavam morrendo de uma doença misteriosa e aterrorizante.

Em setembro de 1976, um pacote com uma garrafa térmica azul havia chegado ao Instituto de Medicina Tropical em Antuérpia, na Bélgica. Peter Piot tinha 27 anos e, com formação em medicina, atuava como microbiologista clínico. "Era um frasco normal, como os que usamos para manter o café quente", lembra Piot, hoje diretor da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres.

Mas essa garrafa não continha café. Em meio a cubos de gelo derretidos estavam frascos de sangue, com um bilhete.

Vinham de um médico belga que estava no então Zaire, hoje República Popular do Congo. Sua mensagem explicava que o sangue era de uma freira, também belga, contaminada por uma doença misteriosa.

A encomenda incomum tinha viajado da capital do Zaire, Kinshasa, em um voo comercial, na bagagem de mão de um dos passageiros. "Quando abrimos a garrafa térmica, vimos que um dos frascos havia quebrado e o sangue havia se misturado com a água do gelo derretido", disse Piot.

Ele e seus colegas não sabiam o quão perigoso aquilo era - à medida em que o sangue vazava na água gelada, um vírus mortal e desconhecido também escapava.

Os cientistas colocaram algumas das células sob um microscópio eletrônico e se surpreenderam. Era uma estrutura que lembrava a de um "verme gigantesco para os padrões virais", diz Piot, semelhante a apenas um outro vírus, o Marburg.

O Marburg havia sido descoberto em 1967, quando 31 pessoas tiveram febre hemorrágica na Alemanha e na Iugoslávia. O surto ocorrera entre pessoas que trabalhavam em laboratórios com macacos infectados de Uganda. Sete pessoas haviam morrido.

Piot entendia a gravidade do Marburg mas, depois de consultar especialistas, concluiu que o que estava vendo não era Marburg - era algo diferente, algo nunca visto.

"É difícil de descrever, mas eu senti uma empolgação incrível", diz Piot. "Me senti privilegiado, era um momento de descoberta."
Piot (direita) no laboratório em 1976 (Foto: BBC)Piot (direita) no laboratório em 1976 (Foto: BBC)
'Adeus'
Os pesquisadores foram informados de que a freira no Zaire havia morrido. A equipe também soube que muitos estavam doentes em uma área remota no norte do país. Os sintomas incluíam febre, diarreia, vômito seguido de sangramento e, por fim, morte.

Duas semanas depois, Piot, que nunca tinha ido à África, pegou um voo para Kinshasa. A equipe viajou para o centro do surto, uma aldeia na floresta equatorial.

Quando o avião pousou em um porto fluvial no rio Congo, o medo da doença misteriosa era visível. Nem os pilotos queriam ficar por muito tempo - eles deixaram os motores do avião ligados enquanto a equipe descarregava seus equipamentos.

"Ao saírem eles gritaram 'Adeus'", conta Piot. "Em francês, as pessoas dizem 'au revoir' para 'até logo', mas quando eles dizem 'adieu' é como dizer 'nunca vamos nos ver novamente'."

"Mas eu não estava com medo. A excitação da descoberta e de querer parar a epidemia guiava tudo."

O destino final da equipe era a aldeia de Yambuku, sede de uma antiga missão católica. Nela, havia um hospital e uma escola dirigida por um padre e freiras, todos da Bélgica.
As freiras e o padre haviam estabelecido eles próprios um cordão sanitário para prevenir a propagação da doença.

Um aviso no idioma local, lingala, dizia: "Por favor, pare. Qualquer um que ultrapassar pode morrer".

"Eles já tinham perdido quatro colegas. Estavam rezando e esperando a morte."
A prioridade era conter a epidemia, mas primeiro a equipe precisava descobrir como esse vírus se propagava - pelo ar, nos alimentos, por contato direto ou transmitida por insetos. "Era uma história de detetive", diz Piot.
Contaminação
Vírus foi batizado com nome de rio para evitar estigma na comunidade (Foto: Peter Piot/BBC)Vírus foi batizado com nome de rio para evitar estigma na comunidade (Foto: Peter Piot/BBC)
A equipe descobriu que o surto estava ligado a áreas atendidas pelo hospital local e que muitos dos doentes eram mulheres grávidas na faixa de 18 a 30 anos. Em seguida, perceberam que as mulheres que passavam por consulta pré-natal recebiam uma injeção de rotina.

Todas as manhãs, apenas cinco seringas eram distribuídas e as agulhas eram reutilizadas. Assim, o vírus se espalhava entre os pacientes.

A equipe também notou que os pacientes ficavam enfermos depois de ir a funerais. Quando alguém morre de ebola, o corpo está cheio de vírus - qualquer contato direto, como lavagem ou preparação do corpo sem proteção, apresenta um risco grave.

O passo seguinte foi interromper a transmissão do vírus. As pessoas foram colocadas em quarentena e os pesquisadores ensinaram como enterrar corretamente aqueles que faleciam por causa do vírus.

O fechamento do hospital, a quarentena e as informações para a comunidade levaram ao fim da epidemia. Mas cerca de 300 pessoas já tinham morrido. Piot e seus colegas decidiram dar ao vírus o nome de um rio, o Ebola. "Nós não queríamos batizá-lo com o nome da aldeia, Yambuku, porque é tão estigmatizante. Ninguém quer ser associado a isso", diz Piot.

Em fevereiro de 2014, o pesquisador foi a Yambuku pela segunda vez desde 1976, por ocasião de seu 65º aniversário. Ele encontrou Sukato Mandzomba, um dos poucos que pegou o vírus em 1976 e sobreviveu. "Foi fantástico, muito emocionante", contou.

Naquela época, Mandzomba era enfermeiro no hospital local. "Ele agora está coordenando o laboratório lá, e é impecável. Fiquei impressionado", disse Piot.

'Doença da pobreza'
 
Passaram-se 38 anos desde o surto inicial e o mundo está vivendo a pior epidemia de ebola que já ocorreu. Mais de 600 pessoas morreram nos países africanos da Guiné, Libéria e Serra Leoa.

Na ausência de vacina ou tratamento, o conselho para este surto é quase o mesmo da década de 1970. "Sabão, luvas, isolar pacientes, não reutilizar agulhas e deixar em quarentena os que tiveram contato com as pessoas que estão doentes. Em teoria, deveria ser muito fácil para conter o ebola", avalia Piot.

Na prática, porém, outros fatores dificultam a luta contra um surto. Pessoas que ficam doentes e suas famílias podem ser estigmatizados pela comunidade, resultando em uma relutância para ajudar. As crenças levam alguns a confundir a doença com bruxaria. Pode haver ainda hostilidade para com os trabalhadores de saúde.

"Não devemos esquecer que esta é uma doença da pobreza, dos sistemas de saúde deficientes -e de desconfiança", diz Piot.

Por isso, informação, comunicação e envolvimento de líderes comunitários são tão importantes quanto a abordagem médica clássica, argumenta.

O ebola mudou a vida de Piot: após a descoberta do vírus, ele passou a pesquisar a epidemia de Aids na África e se tornou diretor-executivo fundador da organização Unaids.
"O ebola me levou a fazer coisas que eu pensava que só aconteciam nos livros. Isso me deu uma missão na vida para trabalhar nos países em desenvolvimento", diz. "Não foi só a descoberta de um vírus, mas também de mim mesmo."

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

CEM FLORÊNCIO AIRES REALIZA I FESTIVAL DE PARÓDIAS CONTRA TRABALHO ESCRAVO MODERNO.



O Centro de Ensino Médio Professor Florêncio Aires de Porto Nacional-TO, realizou na noite de 07 de novembro de 2014 - no Salão de Eventos da Unidade Escolar - o I FESTIVAL DE PARÓDIAS CONTRA O TRABALHO ESCRAVO MODERNO.

A ação é a culminância do Projeto Noite Cultural Escravo, Nem Pensar! escrito pela professora Luciana Pereira e coordenado pela professora de História Andréa Siqueira de Melo e conta com o apoio da ONG Repórter Brasil.

O festival foi aberto com uma belíssima apresentação do Grupo Tambores do Tocantins do CEM Florêncio Aires sob a direção do músico Marcio Bello.

Formaram o corpo de jurados, Evandro Rodrigues dos Anjos agente da CPT – Comissão Pastoral da Terra de Araguaína, no norte do Tocantins, professores Kléber Pereira e Jefferssandro Jácome que também abrilhantaram o evento com belas canções da MPB, dos Beatles e composições próprias .

Com quatro paródias apresentadas, o festival teve como vencedores: 1º lugar – Raquel Castro e William Eduardo com a canção “Escravidão Rural” paródia de “Revanche” que levou o prêmio de R$ 250,00, um violão, mais troféu e medalha; 2º lugar Diana Rodrigues com a canção “Tudo Mentira” paródia de “Até Você Voltar” levando R$ 150,00 mais troféu e medalha e finalmente na terceira colocação Antônio Cruz cantando “O Lado Oculto do Biodiesel” paródia de “Nova York”, prêmio de R$ 100,00 mais troféu e medalha.

Além de música, a Noite Cultural teve apresentações de danças (Carimbó e Axé) com os estudantes da Escola Estadual Frei Jose Maria Audrin supervisionados pelos professores Lucas Mateus e Ranieri Alves, de Sússia e uma série de ritmos pelo Grupo Dinamite, ambos do CEM Florêncio Aires e um vídeo musicado alusivo ao tema trabalho escravo produzido pela professora André Siqueira de Melo e Oidê Carvalho de Moura.

O projeto teve inicio em maio de 2014 com ações de conscientização por meio de palestras e aulas expositivas onde foram utilizadas vídeos e cartilhas. O resultado foi a produção de redações, cartazes e canções parodiadas pelos estudantes.

Calcula se que hoje 35 milhões de pessoas no mundo, 200 mil no Brasil e mais de duas mil no Tocantins são vítimas do Tráfico Humano e do Trabalho Escravo.

Marcas famosas (confecção e alimentos), construção civil, agronegócio, canaviais, cruzeiros marítimos, carvoarias e madeireiras, com o aval de políticos de todas as esferas, são os setores onde essa vergonhosa prática é mais encontrada.



















quinta-feira, 30 de outubro de 2014

PARTICIPE DO I FESTIVAL DE PARÓDIAS SOBRE TRABALHO ESCRAVO MODERNO




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O Cem Florêncio Aires estará realizando no dia 07 de novembro de 2014 (sexta) o I FESTIVAL DE PARÓDIAS SOBRE TRABALHO ESCRAVO MODERNO, que abrange a exploração ilegal de pessoas em fazendas, confecções (bolivianos) , construção civil, frigoríficos e etc.

O Projeto é financiado pela ONG Repórter Brasil e premia ao 1° colocado R$250,00 2° colocado R$150,00 e 3° colocado R$100,00 + Troféus e medalhas. As inscrições vão até 05 de novembro de 2014 e podem ser feitas na secretaria e coordenação da escola.

Coordenação do Projeto : Prof. Andréa Siqueira e Oidê Carvalho de Moura.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Veja dez filmes lançados este ano que podem ajudar no estudo para o Enem






Relação inclui 'Getúlio', 'Alemão' e '12 anos de escravidão'.
Provas do Enem serão nos dias 8 e 9 de novembro.





Assistir a filmes e documentários podem ajudar na preparação final para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Questões históricas, conflitos atuais e relação do homem com a tecnologia e com o meio ambiente são temas que costumam ser abordados no Enem estiveram em cartaz em produções do cinema lançadas este ano. 

1) 'Getúlio'
Filme getúlio (Foto: Divulgação) Apontado por muitos professores como um tema quase certo na prova deste ano por causa dos 60 anos do suicídio de Getúlio Vargas, a vida e a morte do ex-presidente é mostrada no filme de João Jardim estrelado pelo ator Tony Ramos (veja trailer acima).
O longa começa com o atentado da rua Tonelero, 19 dias antes de Vargas cometer suicídio, quando ele começa a sofrer pressões para renunciar à presidência, no dia 24 de agosto de 1954.
Conteúdo: História do Brasil. Pode cair na prova de ciências humanas.





2) 'Ela'
Joaquin Phoenix no filme 'Ela' (Foto: Divulgação)Joaquin Phoenix no filme 'Ela' (Foto: Divulgação)
Filme ela (Foto: Divulgação) Joaquim Phoenix viveu um escritor cuja vida solitária se resume ao trabalho, numa empresa em que é contratado para escrever cartas e bilhetes, e a solidão em casa, onde eventuais amantes que conhece na Internet o ajudam a aliviar o isolamento.
Sua vida segue assim até que compra um novo sistema operacional, escolhendo um perfil feminino para interagir com ele. O filme aborda a relação do homem com a tecnologia, tema que costuma cair nas provas do Enem.
Conteúdo: Tecnologia. Pode cair na prova de linguagens ou na redação.





3) '12 anos de escravidão'
12 anos de escravidão (Foto: Divulgação) Vencedor do Oscar de melhor filme, conta a história de Solomon Northup, um negro que nasceu livre e acabou sequestrado e vendido como escravo em 1841, período que antecede a guerra civil americana (veja o trailer acima).
O filme retrata a escravidão como um sistema social e comercial de dominação e produção. Para que as engrenagens econômicas funcionem, é preciso existir dominadores e dominados.
Conteúdo: História, escravidão, Guerra Civil dos EUA. Pode cair na prova de ciências humanas.






4) 'Caçadores de obras-primas'
Cena de 'Caçadores de obras-primas' (Foto: Divulgação)Cena de 'Caçadores de obras-primas' (Foto: Divulgação)
filme caçadores de obras primas (Foto: Divulgação) O filme estrelado por George Clooney e Matt Damon narra a história verdadeira de um grupo de especialistas, curadores, galeristas e artistas que foram enviados à Europa pelo presidente Franklin D. Roosevelt para recuperar centenas de milhares de obras de arte roubadas pelos nazistas, além de proteger milhares de peças ameaçadas pelos bombardeios aliados. Eles tinham a tarefa de localizar as obras que Adolf Hitler havia roubado para criar seu megalômano museu de arte de Linz.
Conteúdo: História, Segunda Guerra Mundial. Pode cair na prova de ciências humanas.





5) 'Alemão'
filme alemão (Foto: Divulgação) Em "Alemão", de José Eduardo Belmonte, cinco policiais se infiltram na comunidade para elaborar o plano de invasão do Alemão. No entanto, os traficantes descobrem a operação secreta e começam uma busca incessante para eliminar os policiais infiltrados, que têm apenas 48 horas para conseguir sair da favela (veja o trailer acima).
Baseado em fatos recentes, "Alemão" se passa nos dias tensos que antecedem a histórica ocupação do Complexo do Alemão, no Rio, que aconteceu em novembro de 2010.
Conteúdo: Atualidades. Pode cair na prova de ciências humanas ou na redação.





6) 'Belém, zona de conflito'
Cena de 'Belém: Zona de conflito'  (Foto: Divulgação)Cena de 'Belém: Zona de conflito' (Foto: Divulgação)
Filme Belém zona de conflito (Foto: Divulgação) Uma boa pedida para saber mais sobre os conflitos históricos entre israelenses e palestinos. O filme de produção israelense mostra o complicado relacionamento ente agente do serviço secreto israelense e seu informante, um adolescente palestino, e trata o drama nas complexas relações entre aqueles que se veem envolvidos nas ações de terrorismo e contraterrorismo.
"Belém" é inspirado em testemunhos colhidos pelo jornalista Ali Waked, que cobriu os choques na Cisjordânia por quase uma década.
Conteúdo: Atualidades. Pode cair na prova de ciências humanas.




7) 'Junho'
Cena do documentário Junho (Foto: Divulgação)Cena do documentário 'Junho' (Foto: Divulgação)
Cartaz filme junho (Foto: Divulgação) O documentário "Junho", do diretor paulista João Wainer, é um registro histórico da onda de protestos ocorrida em junho do ano passado nas ruas de várias capitais brasileiras.
Pode ajudar o candidato do Enem a refletir sobre o contexto histórico das manifestações e a importância da mobilização popular em busca de melhorias para o coletivo.
Conteúdo: Atualidades. Pode cair na prova de ciências humanas ou redação.









8) 'Pedra da paciência'
Cena do filme afegão Pedra da paciência (Foto: Divulgação)Cena do filme afegão Pedra de paciência (Foto: Divulgação)
Filme Pedra da paciência (Foto: Divulgação) “A pedra de paciência”, do diretor Atiq Rahimi, é, ao mesmo tempo, uma reflexão sensível sobre a situação política e social daquela região como um reflexo da contínua expulsão de talentos que o estado de guerra e o fundamentalismo, associados, ali produzem.
O filme expõe muito sobre a condição feminina, a guerra santa islâmica, o peso de costumes sociais e religiosos ultraconservadores sobre os anseios pessoais, especialmente das mulheres.
Conteúdo: Atualidades. Pode cair na prova de ciências humanas.





9) 'A Amazônia eterna'
Cena do filme Amazônia eterna (Foto: Divulgação)Cena do filme 'Amazônia eterna' (Foto: Divulgação)
cartaz amazônia eterna (Foto: Divulgação)
Este documentário de Belisario Franca mostra a relação do homem com a água da região da Amazônia, seja pela conexão entre os rios, seja pelo viés econômico, já que muitos ribeirinhos dependem da pesca para sobreviver. Mostra experiência bem sucedidas do uso sustentável da floresta de maneira sustentável, beneficiando diretamente a população local e promovendo boas parcerias econômicas.
Conteúdo: Sustentabilidade, natureza. Pode cair na prova de ciências da natureza ou redação.








10) 'Amazônia'
Cartaz filme Amazônia (Foto: Divulgação)
Outra opção para saber mais sobre o ecossistema da Amazônia é este filme do diretor Thierry Ragobert. O filme mostra como o macaco-prego Castanha enfrenta perigos e faz "amizades" com outros animais da selva, convivendo com botos, onças, tucanos e gaviões-rei.
O nome do macaquinho foi escolhido pelo público, através de uma enquete no Fantástico, da TV Globo (veja o trailer acima).
Conteúdo: Biologia, vida animal, Floresta Amazônica, natureza. Pode cair na prova de ciências da natureza.







Fonte: http://g1.globo.com/educacao/enem/2014/noticia/2014/10/veja-dez-filmes-lancados-este-ano-que-podem-ajudar-no-estudo-para-o-enem.html