PROFESSORA ANDRÉA

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Ataques de 11 de Setembro completam 13 anos

Ataques ou atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 (às vezes, referido apenas como 11 de setembro) foram uma série de ataques suicidas contra os Estados Unidos coordenados pela organização fundamentalista islâmica al-Qaeda em 11 de setembro de 2001. Na manhã daquele dia, dezenove terroristas sequestraram quatro aviões comerciais de passageiros.1 2 Os sequestradores colidiram intencionalmente dois dos aviões contra as Torres Gêmeas do complexo empresarial do World Trade Center, na cidade de Nova Iorque, matando todos a bordo e muitas das pessoas que trabalhavam nos edifícios. Ambos os prédios desmoronaram duas horas após os impactos, destruindo edifícios vizinhos e causando vários outros danos. O terceiro avião de passageiros colidiu contra o Pentágono, a sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, no Condado de Arlington, Virgínia, nos arredores de Washington, D.C. O quarto avião caiu em um campo aberto próximo de Shanksville, na Pensilvânia, depois de alguns de seus passageiros e tripulantes terem tentado retomar o controle da aeronave dos sequestradores, que a tinham reencaminhado na direção da capital norte-americana. Não houve sobreviventes em qualquer um dos voos.


Quase três mil pessoas morreram durante os ataques, incluindo os 227 civis e os 19 sequestradores a bordo dos aviões. A esmagadora maioria das vítimas eram civis, incluindo cidadãos de mais de 70 países.3 Além disso, há pelo menos um óbito secundário - uma pessoa foi descartada da contagem por um médico legista, pois teria morrido por doença pulmonar devido à exposição à poeira do colapso do World Trade Center.4


Os Estados Unidos responderam aos ataques com o lançamento da Guerra ao Terror: o país invadiu o Afeganistão para derrubar o Taliban, que abrigou os terroristas da al-Qaeda. Os Estados Unidos também aprovaram o USA PATRIOT Act. Muitos outros países também reforçaram a sua legislação antiterrorismo e ampliaram os poderes de aplicação da lei. Algumas bolsas de valores estadunidenses ficaram fechadas no resto da semana seguinte ao ataque e registraram enormes prejuízos ao reabrir, especialmente nas indústrias aérea e de seguro. O desaparecimento de bilhões de dólares em escritórios destruídos causaram sérios danos à economia de Lower Manhattan, em Nova Iorque.


Os danos no Pentágono foram reparados em um ano, e o Memorial do Pentágono foi construído ao lado do prédio. O processo de reconstrução foi iniciado no local do World Trade Center. Em 2006, uma nova torre de escritórios foi concluída no local, o World Trade Center 7. A torre One World Trade Center está em construção no local e, com 541 metros de altura após sua conclusão, será um dos arranha-céus mais altos da América do Norte. Mais três edifícios estão previstos para serem construídos no local das antigas Torres Gêmeas, além de um memorial às vítimas dos ataques já concluído. O Memorial Nacional do Voo 93 começou a ser construído 8 de novembro de 2009 e a primeira fase de construção foi concluída no 10º aniversário dos atentados de 11 de setembro, em 2011.5

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

COMISSÃO PASTORAL DA TERRA MINISTRA PALESTRA SOBRE TRABALHO ESCRAVO NO CEM FLORENCIO AIRES.




Dando continuidade as ações do Projeto Escravo , Nem Pensar! O CEM Florêncio Aires de Porto Nacional – TO, promoveu mais uma palestra para seus estudantes no dia 09 de Setembro de 2014.

A palestra foi ministrada por Evandro Rodrigues dos Anjos, agente da CPT – Comissão Pastoral da Terra de Araguaína –TO, entidade ligada a Igreja Católica e parceira da ONG Repórter Brasil,  apoiadora do projeto que vem sendo desenvolvido por essa Unidade Escolar sob a coordenação da professora Andréa Siqueira de Melo.

Evandro Rodrigues dos Anjos, abordou de forma bem ilustrada com o uso de datashow, o que é a pratica do trabalho escravo no Tocantins, como ele surgiu – dando ênfase neste aspecto à grande e desigual concentração da terra no Brasil. Munido de dados e números bem detalhados, apontou os principais políticos que fazem uso deste crime no estado.











segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Obras de infraestrutura da ditadura militar do Brasil estão entre as maiores do século 20

O período da ditadura no Brasil foi marcado por construções faraônicas, obras que ainda hoje têm importância estratégica

Os militares fizeram a Revolução Industrial no Brasil. O período de 1967 a 1979 foi marcado por construções faraônicas, obras que ainda hoje têm importância estratégica, validadas pela propaganda ufanista do “Brasil Grande”, e do “Ame-o ou deixe-o”. É inegável o avanço da infraestrutura que criaram a partir do nada, mas quando o general João Baptista Figueiredo saiu pelos fundos do Palácio do Planalto em 1985, encerrando o ciclo de governos militares no país, o cenário era irreconhecível: na esteira do desenvolvimentismo veio a estagnação econômica, a dívida externa e pesados impactos ambientais.
Os presidentes militares criaram um modelo econômico que mudou o país. Autoritário e pragmático, esse padrão tecnocrata tinha o Estado como centro e a “eficiência técnica” como forma de administrar empresas estatais. O comandante da economia na época, o ministro da Fazenda Delfim Netto, conta que o desenvolvimentismo começou na década de 1950. “O Brasil é o país que mais cresceu em toda a América Latina até hoje. Crescemos 7,5% ao ano durante 32 anos.”
PONTE RIO-NITERÓI
A ponte que leva o nome do general Costa e Silva foi um desafio para a engenharia nacional: tem o maior vão em viga reta construído pelo homem e é a 13ª no mundo em extensão. Nos 13 km, por onde trafegam 153 mil veículos por dia, a parte mais complexa foram os 9 km erguidos sobre o mar, o que exigiu a perfuração do subsolo oceânico em busca do terreno rochoso. Para Carlos Henrique, um dos engenheiros construtores da ponte, uma obra como essa só poderia sair do papel na ditadura. “Eu credito ao governo militar o ímpeto, audácia e ganância de materializar o projeto da Ponte Rio-Niterói”. O sonho de fazer uma ligação entre as duas cidades existia desde o Império.

O resultado prático foi que em 1964 o Brasil era o 45º PIB do mundo e, 21 anos depois, pulou para a 10ª posição. A frase “O Brasil vai bem, mas o povo vai mal”, do presidente Emílio Garrastazu Médici, foi dita quando o PIB atingia 14% ao ano em plena campanha das grandes obras, mas o país se corroía em meio a aumento da desigualdade social e pobreza. Os militares promoveram uma entrada maciça de capital estrangeiro combinada com arrocho salarial, o que resultou em elevados índices de crescimento econômico e inflação baixa, colocando em prática a fórmula de Delfim Netto, de que era preciso esperar o bolo crescer para só depois dividi-lo. “Não se pode distribuir o que ainda não foi produzido a não ser tomando emprestado”, diz hoje Delfim, ao explicar a frase dos anos 70.
Algumas das grandes obras do século 20 foram feitas no Brasil, e o ano de 1969 marcou o início com a Ponte Rio-Niterói, ainda a mais longa do Hemisfério Sul. Em 1974 veio a Hidrelétrica de Itaipu Binacional, a maior geradora de energia do mundo, à frente da chinesa Três Gargantas, e a Transamazônica.
ITAIPU E TUCURUÍ
As hidrelétricas de Itaipu e Tucuruí respondem por quase um quarto da geração de energia do Brasil. Itaipu é a maior geradora do mundo e abastece 50 milhões de residências. O diretor-geral da binacional, Jorge Samek, destaca: “Geramos 98,6 milhões de megawatt/hora, o suficiente para suprir o consumo de eletricidade do mundo por dois dias”. O progresso costuma ter custos políticos, sociais e ambientais. Quando as comportas de Itaipu fecharam para que o reservatório fosse alagado, a natureza cobrou seu preço: em duas semanas o lago fez desaparecer as cataratas de Sete Quedas, no Rio Paraná.

“A marca do regime militar e do capitalismo brasileiro era fazer uma propaganda ufanista com essas obras”, diz o historiador da USP Marcos Napolitano. Em 1979, o Brasil triplicou a capacidade da indústria siderúrgica com o projeto Grande Carajás, numa área de 900 mil km², cerca de um décimo do território nacional. Os militares ainda começaram a implementar redes de metrô nas grandes capitais e ampliaram a malha rodoviária asfaltada de 3 mil para 45 mil quilômetros.
Mas a ideologia do Brasil Potência teve seus tropeços. Um deles foi o polêmico projeto das usinas nucleares de Angra 1 e 2 – hoje elas geram 1,57% da energia consumida do Brasil, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) – e da hidrelétrica de Balbina, de 1973, um monumento à estupidez idealizada na ditadura. Na época ela custou US$ 1 bilhão, inundou 2,36 mil km² de florestas nativas, criando um dos maiores lagos artificiais do mundo. Seu potencial energético é de meros 250 megawatts. Com pouco mais da metade da área do reservatório, Itaipu produz 56 vezes mais energia.
A construção de Tucuruí, no Pará, em 1975, foi marcada por escândalos de corrupção e prevaricação. A obra desalojou comunidades, inundou enormes extensões de terra e destruiu a fauna e a flora locais. A usina é a quarta maior geradora de energia do mundo e, segundo a Eletronorte, foi feita para atender o polo mineral e metalúrgico do Pará. Um relatório do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) apontou que quase dois terços da energia vai para a indústria extrativista. Tucuruí e Itaipu gastam perto de 15% de suas receitas com royalties compensatórios por perdas ambientais e uso dos recursos hídricos. “Itaipu é exemplo de projeto elaborado e implementado de forma condizente com as condicionantes ambientais locais. Tucuruí e Balbina são empreendimentos onde os interesses energéticos ‘atropelaram’ questões ambientais”, diz o pesquisador do setor elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Guilherme de Azevedo Dantas.
TRANSAMAZÔNICA
A rodovia tem 4 223 km e foi feita para levar 4 milhões de nordestinos que sofriam com o flagelo da seca a ocupar áreas pouco povoadas do Norte do país. O presidente Médici, em 1974, cunhou até uma frase de efeito para a missão da estrada: “Levar homens sem terra para uma terra sem homens”. A rodovia atravessa sete estados, três ecossistemas (caatinga, cerrado e floresta) e custou a vida de 8 mil índios, segundo a Comissão Nacional da Verdade (CNV). Junto com a estrada também vieram as disputas agrárias e ciclos econômicos de exploração irracional de recursos naturais. Sem um estudo de viabilidade econômica, a maioria dos colonos desistiu de se fixar na região. “A Transamazônica foi um erro produzido pela ignorância de imaginar que a Amazônia fosse um território rico”, diz Delfim Netto. O projeto original previa a fronteira com o Peru como ponto final. O último trecho nunca foi construído.

As obras de infraestrutura arrebanharam grandes contingentes de trabalhadores. Itaipu teve mais de 40 mil homens no canteiro de obras. A Ponte Rio-Niterói precisou de 10 mil operários; Tucuruí usou 7 mil trabalhadores; e na Transamazônica outros 4 mil estiveram envolvidos na construção da estrada. Para Marcos Napolitano, “a propaganda para legitimar essas obras era eficiente, mas nunca houve preocupação ecológica nem com condições de trabalho. As decisões eram pouco transparentes e tomadas pelos conselhos de Estado, a população só era informada”. O ex-ministro Delfim Netto discorda do acadêmico em alguns pontos. “Nunca houve intervenção militar na administração pública, que era totalmente civil.”
Os anos 80 foram marcados pela escassez de recursos, estagnação econômica e paralisação de obras. Os trabalhos de Tucuruí foram reduzidos e Angra 3, paralisada. As rodovias Transamazônica e Transpantaneira nunca foram concluídas nem tiveram estudo de viabilidade econômica ou de impacto ambiental que justificasse as construções. Com o segundo choque do petróleo, em 1979, Itaipu foi a única grande obra a atravessar a fase mais aguda da crise com status de prioridade. “Não só o Brasil, o mundo quebrou, porque era prisioneiro do petróleo”, afirma Delfim.
ANGRAS 1, 2 E 3
Em 1967, o presidente Costa e Silva deu origem ao polêmico projeto nuclear com a Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto – Angra 1, 2 e 3. As usinas trouxeram benefícios, mas também muitos temores. Além de diversificar a matriz energética, elas não têm sazonalidade como as hidrelétricas, estão instaladas perto dos centros consumidores e o país tem a sexta maior reserva mundial de urânio. Angra 3 só retomou suas obras em 2008, e quando for finalizada vai dobrar a capacidade instalada do Brasil. A termonuclear se arrasta desde os anos 80 e seu custo atinge R$ 10 bilhões. Após o acidente nuclear em Fukushima, no Japão, o país convive com o medo de um desastre nuclear. “Vamos fazer uma avaliação nas usinas de Angra, assim como os outros países também estão fazendo em suas usinas nucleares”, disse o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.

O país contraiu uma grande dívida externa (havia dinheiro abundante no mercado financeiro mundial) e com ela veio a dependência por mais dinheiro. Itaipu custou US$ 16 bilhões, e sua dívida só será paga em 2023; Tucuruí alavancou US$ 3,7 bilhões; as usinas de Angra 1 e 2 custaram, segundo a Eletronuclear, R$ 1,468 bilhão e R$ 5,108 bilhões; a Ponte Rio-Niterói, US$ 400 milhões, sendo US$ 88 milhões de empréstimo externo com a condição de que o aço do vão central fosse comprado de empresas inglesas. “Foi no governo Figueiredo que os juros aumentaram e que o país se complicou com a dívida externa”, diz Napolitano.
Os militares construíram algumas das maiores hidrelétricas do mundo: Itaipu, Tucuruí, Ilha Solteira e Jupiá. Investiram em energia atômica e, em resposta ao primeiro choque do petróleo, criaram o PróÁlcool, com subsídios para os produtores de cana. Tais escolhas deram ao Brasil um dos três maiores potenciais instalados para a geração de energia hidrelétrica, o domínio da tecnologia de enriquecimento de urânio e a liderança da produção de etanol, ao lado dos EUA. Mas reservatórios gigantescos implicaram graves impactos ambientais, e as usinas de Angra ainda funcionam com tecnologia da década de 1980. A Transamazônica segue ligando o nada a lugar nenhum.
PERIMETRAL NORTE
A BR-210 foi uma repetição histórica da tragédia da Transamazônica. Planejada
em 1973, no auge do desenvolvimentismo econômico, a estrada passa pelas entranhas da Amazônia brasileira, desde o Amapá até a fronteira com a Colômbia. Seu traçado cruzou territórios indígenas e estima-se que cerca de 2 mil índios ianomâmis morreram em decorrência de epidemias de gripe, sarampo e tuberculose. Mais tarde, a propaganda do governo militar feita sobre o potencial mineral do território indígena desencadeou a instalação de garimpos ilegais, provocando mais destruição.

QUESTIONÁRIO: Ditadura Militar no Brasil

1. No dia 31 de março de 1964, um levante apoiado pela camada mais conservadora da população brasileira executou com sucesso um golpe de Estado e retirou o poder das mãos do presidente da República. O governante deposto pelas Forças Armadas em 1964 foi:
RESPOSTA: João Goulart

 2.O Golpe de 1964 teve suporte político de um governo que lutava contra os regimes socialistas em diversos países do mundo. A ditadura militar submeteu o Brasil a um regime alinhado politicamente a qual país?
RESPOSTA: Estados Unidos

3.Em 1968, o regime militar tornou-se ainda mais rígido, e os direitos civis e políticos da população ficaram mais restritos pelo decreto do Ato Institucional nº 5 (AI-5). Quem era o presidente militar que governava o Brasil em 1968?
RESPOSTA: Costa e Silva

4.Durante quatro anos da ditadura militar, a economia brasileira cresceu, em média, 11,2% ao ano. O período ficou conhecido como "milagre econômico" e ocorreu entre os anos:
RESPOSTA: 1969 a 1973

5.O processo de abertura política "lento, seguro e gradual" foi proposto pelo general Ernesto Geisel, sucessor de Garrastazu Médici, pressionado principalmente pelo fim do "milagre econômico". A abertura proporcionou o crescimento de qual partido político?
RESPOSTA: MDB

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Coréia: Quem dividiu?

INTRODUÇÃO

Nos dias 14 e 15 de junho, os líderes das duas Coréias realizaram um encontro histórico em Pyongyang, depois de 55 anos de isolamento. O encontro não teve como objetivo discutir a reunificação, mas questões específicas que interessem aos dois países e mesmo não produzindo mudanças imediatas, a cúpula por si só foi considerada de grande importância, na medida em que reabre o diálogo entre os governos coreanos do norte e do sul.





A HISTÓRIA DA CORÉIA

A história recente da Coréia foi marcada pelo domínio estrangeiro, primeiro e durante séculos da China e mais recentemente do Japão, num período de expansão neocolonialista, como parte de um processo que pretendia transformar o Japão na principal potência oriental.
O desenvolvimento capitalista do Japão iniciou-se com a "Revolução Meiji", a partir de 1868, que levaria o país à modernização industrial segundo o modelo ocidental, preservando aspectos da cultura nacional. Não só o modelo industrial foi adotado, mas também a política expansionista e imperialista: interveio em uma rebelião na Coréia em 1895, levando-o a uma guerra com a China. A vitória japonesa garantiu a independência da Coréia, que ficou sob influencia do Japão, sendo anexada em 1910.
A dominação da Coréia pelos japoneses foi caracterizada por grande violência, não apenas militar,mas cultural, quando o ensino da língua coreana nas escolas foi substituído pelo ensino do japonês, a sociedade e os costumes modificaram-se profundamente, a industria e a economia integraram-se por completo no sistema de produção japonês e verificou-se um acelerado processo de expansão.
A principal reação nacionalista ocorreu em 1° de março de 1919, com a manifestação de milhares de coreanos, que foram violentamente reprimidos pelo governo japonês, quando mais de 20.000 pessoas morreram e cerca de 50.000 foram presas. Em Xangai, formou-se um governo coreano no exílio.


A SEGUNDA GUERRA

Durante a Segunda Guerra Mundial os coreanos lutaram ao lado das tropas chinesas contra o Japão e isso fez com que os aliados aprovassem e apoiassem a Independência da Coréia, a partir de uma resolução firmada na Conferencia do Cairo em 1943. No período final da Guerra, as duas conferencias mais importantes, em Yalta e Potsdan definiram a divisão da Coréia pelo paralelo 38, em duas zonas de influência: Sob o norte influência soviética e sob o sul a norte-americana. Percebe-se também na Coréia o início da "Guerra Fria".
O final da década de 40 foi marcado pelo aumento da tensões internacionais com o Bloqueio de Berlim, a explosão da primeira bomba atômica soviética (1949) e com a Revolução Chinesa. Os EUA ocuparam o Japão e definiam o ritmo e as características de sua reorganização.



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A CORÉIA

Terminada a Segunda Guerra Mundial a Coréia foi ocupada por tropas estrangeiras, segundo o acordo de Potsdan: os soviéticos acima do paralelo 38 e os norte americanos abaixo. O pretexto era garantir a liberdade da Coréia, eliminando-se por completo a presença japonesa. No entanto essa divisão e a ocupação militar refletia o início da Guerra Fria, ou seja, o início da disputa imperialista entre as duas superpotências". Ao ocupar a região norte, os soviéticos pretendiam expandir seu modelo sócioeconômico e político, enquanto que os EUA pretendiam consolidar sua influência em regiões consideradas estratégicas no extremo oriente. Já era possível prever que a unificação não ocorreria, os interesses das potências separaria os coreanos.
Em 1947, formaram-se dois governos, sendo que apenas o do sul foi reconhecido pela O.N.U. No ano seguinte constituíram-se dois Estados autônomos: A República Popular Democrática da Coréia ( ao norte com o sistema comunista) e a República da Coréia ( ao sul, com o sistema capitalista). Em 1949, a maior parte das tropas estrangeiras retirou-se do país.


A GUERRA DA CORÉIA





O conflito iniciou-se em 25 de julho de 1950, quando tropas norte-coreanas ultrapassaram o paralelo 38o e dominaram a cidade de Seul. Dois dias depois os Estados Unidos enviaram suas tropas para defender a Coréia do Sul, sob o comando do General Douglas Mac Arthur, responsável por reconquistar os territórios dominados e invadiu o Norte, avançando até a fronteira com a China, com o objetivo de conquistar toda a Coréia do Norte. No entanto, em novembro a China entrou na guerra, apoiando os norte coreanos e foi considerada como agressora pela Nações Unidas; mesmo assim, continuou seu avanço em direção à Seul, ao mesmo tempo em que os Estados Unidos intensificaram sua presença militar.
Em 1952, temendo um novo conflito mundial, os EUA adotam uma política defensiva, preocupada em preservar a Coréia do Sul sob sua influencia, aceitando a separação do norte; além disso, os gastos com a guerra e a elevada mortalidade foi determinante para a assinatura de um armistício em 27 de julho de 1953, suspendo o conflito, mas não as hostilidades. As Coréias estavam separadas.





Na Coréia do Norte, o governo comunista manteve a aliança com chineses e russos e tirou partido dos conflitos que envolveram esses dois países, aumentando sua autonomia política. No entanto, do ponto de vista econômico, aumentou a dependência junto à URSS, que tinha condições de abastecer o país com produtos industrializados e armamentos. O desenvolvimento de uma política militarista e armamentista, inclusive com um programa nuclear, promoveu a concentração de recursos, a diminuição da produção agrícola e determinou o empobrecimento da população. No entanto, no início da década de 70 o analfabetismo estava erradicado e o sistema de saúde estatal atendia a toda a população. 

Fonte: http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=162