PROFESSORA ANDRÉA

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

CEM FLORÊNCIO AIRES REALIZA I FESTIVAL DE PARÓDIAS CONTRA TRABALHO ESCRAVO MODERNO.



O Centro de Ensino Médio Professor Florêncio Aires de Porto Nacional-TO, realizou na noite de 07 de novembro de 2014 - no Salão de Eventos da Unidade Escolar - o I FESTIVAL DE PARÓDIAS CONTRA O TRABALHO ESCRAVO MODERNO.

A ação é a culminância do Projeto Noite Cultural Escravo, Nem Pensar! escrito pela professora Luciana Pereira e coordenado pela professora de História Andréa Siqueira de Melo e conta com o apoio da ONG Repórter Brasil.

O festival foi aberto com uma belíssima apresentação do Grupo Tambores do Tocantins do CEM Florêncio Aires sob a direção do músico Marcio Bello.

Formaram o corpo de jurados, Evandro Rodrigues dos Anjos agente da CPT – Comissão Pastoral da Terra de Araguaína, no norte do Tocantins, professores Kléber Pereira e Jefferssandro Jácome que também abrilhantaram o evento com belas canções da MPB, dos Beatles e composições próprias .

Com quatro paródias apresentadas, o festival teve como vencedores: 1º lugar – Raquel Castro e William Eduardo com a canção “Escravidão Rural” paródia de “Revanche” que levou o prêmio de R$ 250,00, um violão, mais troféu e medalha; 2º lugar Diana Rodrigues com a canção “Tudo Mentira” paródia de “Até Você Voltar” levando R$ 150,00 mais troféu e medalha e finalmente na terceira colocação Antônio Cruz cantando “O Lado Oculto do Biodiesel” paródia de “Nova York”, prêmio de R$ 100,00 mais troféu e medalha.

Além de música, a Noite Cultural teve apresentações de danças (Carimbó e Axé) com os estudantes da Escola Estadual Frei Jose Maria Audrin supervisionados pelos professores Lucas Mateus e Ranieri Alves, de Sússia e uma série de ritmos pelo Grupo Dinamite, ambos do CEM Florêncio Aires e um vídeo musicado alusivo ao tema trabalho escravo produzido pela professora André Siqueira de Melo e Oidê Carvalho de Moura.

O projeto teve inicio em maio de 2014 com ações de conscientização por meio de palestras e aulas expositivas onde foram utilizadas vídeos e cartilhas. O resultado foi a produção de redações, cartazes e canções parodiadas pelos estudantes.

Calcula se que hoje 35 milhões de pessoas no mundo, 200 mil no Brasil e mais de duas mil no Tocantins são vítimas do Tráfico Humano e do Trabalho Escravo.

Marcas famosas (confecção e alimentos), construção civil, agronegócio, canaviais, cruzeiros marítimos, carvoarias e madeireiras, com o aval de políticos de todas as esferas, são os setores onde essa vergonhosa prática é mais encontrada.