PROFESSORA ANDRÉA

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

PARTICIPE DO I FESTIVAL DE PARÓDIAS SOBRE TRABALHO ESCRAVO MODERNO




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O Cem Florêncio Aires estará realizando no dia 07 de novembro de 2014 (sexta) o I FESTIVAL DE PARÓDIAS SOBRE TRABALHO ESCRAVO MODERNO, que abrange a exploração ilegal de pessoas em fazendas, confecções (bolivianos) , construção civil, frigoríficos e etc.

O Projeto é financiado pela ONG Repórter Brasil e premia ao 1° colocado R$250,00 2° colocado R$150,00 e 3° colocado R$100,00 + Troféus e medalhas. As inscrições vão até 05 de novembro de 2014 e podem ser feitas na secretaria e coordenação da escola.

Coordenação do Projeto : Prof. Andréa Siqueira e Oidê Carvalho de Moura.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Veja dez filmes lançados este ano que podem ajudar no estudo para o Enem






Relação inclui 'Getúlio', 'Alemão' e '12 anos de escravidão'.
Provas do Enem serão nos dias 8 e 9 de novembro.





Assistir a filmes e documentários podem ajudar na preparação final para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Questões históricas, conflitos atuais e relação do homem com a tecnologia e com o meio ambiente são temas que costumam ser abordados no Enem estiveram em cartaz em produções do cinema lançadas este ano. 

1) 'Getúlio'
Filme getúlio (Foto: Divulgação) Apontado por muitos professores como um tema quase certo na prova deste ano por causa dos 60 anos do suicídio de Getúlio Vargas, a vida e a morte do ex-presidente é mostrada no filme de João Jardim estrelado pelo ator Tony Ramos (veja trailer acima).
O longa começa com o atentado da rua Tonelero, 19 dias antes de Vargas cometer suicídio, quando ele começa a sofrer pressões para renunciar à presidência, no dia 24 de agosto de 1954.
Conteúdo: História do Brasil. Pode cair na prova de ciências humanas.





2) 'Ela'
Joaquin Phoenix no filme 'Ela' (Foto: Divulgação)Joaquin Phoenix no filme 'Ela' (Foto: Divulgação)
Filme ela (Foto: Divulgação) Joaquim Phoenix viveu um escritor cuja vida solitária se resume ao trabalho, numa empresa em que é contratado para escrever cartas e bilhetes, e a solidão em casa, onde eventuais amantes que conhece na Internet o ajudam a aliviar o isolamento.
Sua vida segue assim até que compra um novo sistema operacional, escolhendo um perfil feminino para interagir com ele. O filme aborda a relação do homem com a tecnologia, tema que costuma cair nas provas do Enem.
Conteúdo: Tecnologia. Pode cair na prova de linguagens ou na redação.





3) '12 anos de escravidão'
12 anos de escravidão (Foto: Divulgação) Vencedor do Oscar de melhor filme, conta a história de Solomon Northup, um negro que nasceu livre e acabou sequestrado e vendido como escravo em 1841, período que antecede a guerra civil americana (veja o trailer acima).
O filme retrata a escravidão como um sistema social e comercial de dominação e produção. Para que as engrenagens econômicas funcionem, é preciso existir dominadores e dominados.
Conteúdo: História, escravidão, Guerra Civil dos EUA. Pode cair na prova de ciências humanas.






4) 'Caçadores de obras-primas'
Cena de 'Caçadores de obras-primas' (Foto: Divulgação)Cena de 'Caçadores de obras-primas' (Foto: Divulgação)
filme caçadores de obras primas (Foto: Divulgação) O filme estrelado por George Clooney e Matt Damon narra a história verdadeira de um grupo de especialistas, curadores, galeristas e artistas que foram enviados à Europa pelo presidente Franklin D. Roosevelt para recuperar centenas de milhares de obras de arte roubadas pelos nazistas, além de proteger milhares de peças ameaçadas pelos bombardeios aliados. Eles tinham a tarefa de localizar as obras que Adolf Hitler havia roubado para criar seu megalômano museu de arte de Linz.
Conteúdo: História, Segunda Guerra Mundial. Pode cair na prova de ciências humanas.





5) 'Alemão'
filme alemão (Foto: Divulgação) Em "Alemão", de José Eduardo Belmonte, cinco policiais se infiltram na comunidade para elaborar o plano de invasão do Alemão. No entanto, os traficantes descobrem a operação secreta e começam uma busca incessante para eliminar os policiais infiltrados, que têm apenas 48 horas para conseguir sair da favela (veja o trailer acima).
Baseado em fatos recentes, "Alemão" se passa nos dias tensos que antecedem a histórica ocupação do Complexo do Alemão, no Rio, que aconteceu em novembro de 2010.
Conteúdo: Atualidades. Pode cair na prova de ciências humanas ou na redação.





6) 'Belém, zona de conflito'
Cena de 'Belém: Zona de conflito'  (Foto: Divulgação)Cena de 'Belém: Zona de conflito' (Foto: Divulgação)
Filme Belém zona de conflito (Foto: Divulgação) Uma boa pedida para saber mais sobre os conflitos históricos entre israelenses e palestinos. O filme de produção israelense mostra o complicado relacionamento ente agente do serviço secreto israelense e seu informante, um adolescente palestino, e trata o drama nas complexas relações entre aqueles que se veem envolvidos nas ações de terrorismo e contraterrorismo.
"Belém" é inspirado em testemunhos colhidos pelo jornalista Ali Waked, que cobriu os choques na Cisjordânia por quase uma década.
Conteúdo: Atualidades. Pode cair na prova de ciências humanas.




7) 'Junho'
Cena do documentário Junho (Foto: Divulgação)Cena do documentário 'Junho' (Foto: Divulgação)
Cartaz filme junho (Foto: Divulgação) O documentário "Junho", do diretor paulista João Wainer, é um registro histórico da onda de protestos ocorrida em junho do ano passado nas ruas de várias capitais brasileiras.
Pode ajudar o candidato do Enem a refletir sobre o contexto histórico das manifestações e a importância da mobilização popular em busca de melhorias para o coletivo.
Conteúdo: Atualidades. Pode cair na prova de ciências humanas ou redação.









8) 'Pedra da paciência'
Cena do filme afegão Pedra da paciência (Foto: Divulgação)Cena do filme afegão Pedra de paciência (Foto: Divulgação)
Filme Pedra da paciência (Foto: Divulgação) “A pedra de paciência”, do diretor Atiq Rahimi, é, ao mesmo tempo, uma reflexão sensível sobre a situação política e social daquela região como um reflexo da contínua expulsão de talentos que o estado de guerra e o fundamentalismo, associados, ali produzem.
O filme expõe muito sobre a condição feminina, a guerra santa islâmica, o peso de costumes sociais e religiosos ultraconservadores sobre os anseios pessoais, especialmente das mulheres.
Conteúdo: Atualidades. Pode cair na prova de ciências humanas.





9) 'A Amazônia eterna'
Cena do filme Amazônia eterna (Foto: Divulgação)Cena do filme 'Amazônia eterna' (Foto: Divulgação)
cartaz amazônia eterna (Foto: Divulgação)
Este documentário de Belisario Franca mostra a relação do homem com a água da região da Amazônia, seja pela conexão entre os rios, seja pelo viés econômico, já que muitos ribeirinhos dependem da pesca para sobreviver. Mostra experiência bem sucedidas do uso sustentável da floresta de maneira sustentável, beneficiando diretamente a população local e promovendo boas parcerias econômicas.
Conteúdo: Sustentabilidade, natureza. Pode cair na prova de ciências da natureza ou redação.








10) 'Amazônia'
Cartaz filme Amazônia (Foto: Divulgação)
Outra opção para saber mais sobre o ecossistema da Amazônia é este filme do diretor Thierry Ragobert. O filme mostra como o macaco-prego Castanha enfrenta perigos e faz "amizades" com outros animais da selva, convivendo com botos, onças, tucanos e gaviões-rei.
O nome do macaquinho foi escolhido pelo público, através de uma enquete no Fantástico, da TV Globo (veja o trailer acima).
Conteúdo: Biologia, vida animal, Floresta Amazônica, natureza. Pode cair na prova de ciências da natureza.







Fonte: http://g1.globo.com/educacao/enem/2014/noticia/2014/10/veja-dez-filmes-lancados-este-ano-que-podem-ajudar-no-estudo-para-o-enem.html

sábado, 25 de outubro de 2014

Confia Sempre

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Revolução de Outubro

 
A Revolução de Outubro na Rússia, também conhecida como Revolução Bolchevique ou Revolução Vermelha, foi a segunda fase da Revolução Russa de 1917, depois da Revolução de Fevereiro do mesmo ano. Começou com o golpe de estado, liderado por Vladimir Lenin e pelos bolcheviques, contra o governo provisório, em 25 de outubro de 1917 (pelo calendário juliano) e 7 de novembro pelo calendário gregoriano.1 Foi a primeira revolução comunista marxista do século XX e deu o poder aos bolcheviques.2 .
A Revolução de Outubro foi seguida pela Guerra Civil Russa (1918-1922) e pela criação da URSS em 1922.

Partidos Políticos

1. Monárquicos de várias tendências, estes grupos outrora poderosos trabalhavam às escondidas ou unidos aos cadetes que gradualmente se levantaram em prol do seu programa.
2. Cadetes, eram assim chamados devido às iniciais do seu nome em inglês, Constituicionais Democratas. O seu nome oficial era Partido da Liberdade do Povo. Sob o Czar, compunha-se de liberais das classes abastadas e era o partido da reforma política. Em Março de 1917 formaram o Primeiro Governo Provisório, tendo sido derrubado em Abril. À medida que a Revolução se tornou mais social e económica os Cadetes tornaram-se também mais conservadores.
3. Socialistas Populistas ou Trudoviques (Grupo Trabalhista). Partido numericamente diminuto, composto por intelectuais, dirigentes das sociedades cooperativas e camponeses conservadores.
4. Partido Operário Social-Democrata Russo de origem socialista marxista. No Congresso de 1903 deu-se uma decisão em duas alas, uma maioritária (Bolshinstvo)e uma minoritária (Menshinstvo) que viriam a dar lugar a dois partidos: Mencheviques e Bolcheviques
a) Menchevique incluia socialistas de vários tons e que acreditavam numa evolução gradativa da sociedade até ao socialismo.
b) Internacionalistas Mencheviques formavam a ala radical dos mencheviques, opositores de uma coligação com os liberais.
c) Bolchevique que para dar mais ênfase à sua separação ao socialismo moderado e parlamentar e passaram a chamar-se Partido Comunista.
5. Iendinstvo pequeno grupo em decomposição, formado quase todo pelo discípulos de Gueorgui Plekhanov um dos pioneiros do Marxismo russo e seu grande político teórico. Já idoso, Plekhanov torna-se um patriota conservador radical, mesmo para os Mencheviques.
6. Partido Socialista Revolucionário foi na sua origem o partido revolucionário dos camponeses. Depois da Revolução de Fevereiro foi fortalecido por muitos adeptos.
Em 1917 os intelectuais mais jovens e radicais do partido, saem e fundam o Partido Socialista Revolucionário de Esquerda.
7. Partido Socialista Revolucionário de Esquerda. Adotando teoricamente o programa de Ditadura Proletária dos Bolcheviques, a princípio relutaram em seguir a tática bolchevique. Por várias vezes abandonou o governo bolchevique mas sempre retornava a ele. Com a política cada vez mais conservadora e moderada do Partido Socialista Revolucionário torna-se o grande partido camponês .
8. Maximalistas uma facção dissidente do Partido Socialista Revolucionário, durante a Revolução de 1905, no tempo que este era o maior partido camponês. Logo depois torna-se um pequeno grupo de camponeses anarquistas.

O Poder Dual

Desde a Revolução de Fevereiro, a Rússia possuía dois governos paralelos, funcionando no mesmo palácio. Um, chamado de Governo Provisório foi formado pela antiga Duma e adotou a forma parlamentar de governo. O outro era o Comitê Central do Soviete de Petrogrado, composto por socialistas de vários matizes, e com a predominância dos mencheviques em primeira hora. O Governo Provisório era francamente a favor da continuação da guerra. O Comitê Central carecia de consenso sobre esta questão. Entretanto, por não participar do Governo Provisório, pôde repetidamente culpá-lo pela situação caótica sob a qual o país vivia.
Em 20 e 21 de Abril houve manifestações contra a guerra, e unidades militares se juntaram a estas, que assumiram o caráter de insurreição. Vários ministros se demitiram, e em 1 de Maio o comitê central, após votação, permitiu que seus membros participassem do Governo Provisório. Os bolcheviques foram contrários a isto. Seis socialistas se tornaram parte do gabinete, e Kerensky se tornou ministro da guerra. A partir daí, os bolcheviques se tornaram a oposição "oficial", enquanto que os agrupamentos socialistas participantes do governo se tornaram alvo das críticas direcionadas ao governo.

A Ascensão do Partido Bolchevique

Os bolcheviques começaram um grande esforço de propaganda, triplicando a tiragem do Pravda em menos de um mês (de 100 mil cópias em Junho para mais de 350 mil em Julho). Outra tentativa de insurreição, liderada pelos bolcheviques, aconteceu entre 3 e 5 de Julho, mas sem sucesso. O comitê central adotou uma série de resoluções impedindo a prisão e julgamento dos bolcheviques. Sentindo sua fraqueza, o governo permitiu que vários fossem postos em liberdade.
Em 20 de Agosto os bolcheviques ganharam um terço dos votos nas eleições municipais. A atividade dos sovietes diminuía e suas reuniões se tornavam menos concorridas. Enquanto outros partidos socialistas abandonavam os sovietes, os bolcheviques aumentavam sua presença. Em 25 de Setembro eles conquistaram a maioria na Seção Trabalhista do Soviete de Petrogrado e Trotsky foi eleito presidente.

O Caso Kornilov

Após os acontecimentos de Julho, o General Lavr Kornilov foi apontado Comandante-em-Chefe do Exército Russo. Kornilov, assim como a maior parte da classe média russa, acreditava que o país estava se deteriorando e que uma derrota militar na guerra seria desastrosa para o orgulho e honra russas. Ele anunciou que Lenin e seus "espiões alemães" deveriam ser enforcados, os sovietes eliminados, a disciplina militar restaurada e o Governo Provisório deveria ser 'reestruturado'.
Kerensky o demitiu em 9 de Setembro, por suspeita de que este pretendia criar uma ditadura militar. Kornilov respondeu com um chamado a todos os russos para que 'salvassem sua pátria moribunda' e ordenou a seus cossacos e chechenos que avançassem sobre Petrogrado, com a ajuda de especialistas e equipamentos britânicos. Sem poder confiar em seu próprio exército, Kerensky buscou ajuda na organização militar bolchevique, os Guardas Vermelhos.
A população da capital mobilizou algumas milícias populares para defender Petrogrado. Muitas delas foram criadas com a ajuda dos bolcheviques. Estes também enviaram comissários aos acampamentos de Kornilov para disseminar sua propaganda. A tentativa de golpe de Kornilov foi frustrada sem derramamento de sangue, pois seus cossacos o desertaram.

O Comitê Central é posto de lado

Em 20 de Outubro (anunciado em 26 de Setembro) tomou lugar o Segundo Congresso Pan-Russo de Sovietes, por iniciativa dos bolcheviques, a despeito de que apenas 8 de 169 sovietes tenham expressado apoio a este. As eleições para a assembléia constituinte estavam próximas, e aparentemente os bolcheviques pretendiam ofuscá-la e tomar-lhe o poder com uma reunião paralela por eles controlada. O Comitê Central denunciou a manobra, mas repentinamente e sem explicação, a aprovou em 17 de Outubro.

O Comando Militar é posto de lado

Em 6 de Outubro, com o avanço alemão ameaçando Petrogrado, o governo planejou evacuar a cidade. O Comitê Central foi contra. O plano foi abandonado. No dia 9, o Soviete votou a favor de um Comitê Militar-Revolucionário (CMR) que o protegesse de possíveis golpes no estilo de Kornilov. Na prática, entretanto, esse comitê foi pouco mais que uma fachada para a atividade dos Guardas Vermelhos.
Na noite de 21 de Outubro, o CMR tomou o controle da guarnição de Petrogrado em nome da seção dos soldados do Soviete. O comandante do distrito, Coronel Polkovnikov, se recusou a ceder o comando, no que foi condenado publicamente como "contra-revolucionário".

A Insurreição

A insurreição bolchevique começou em 24 de Outubro, quando as forças contra-revolucionárias tomaram medidas modestas para proteger o governo. O CMR enviou grupos armados para tomar as principais agências telegráficas e baixar as pontes sobre o rio Neva. A ação foi rápida e sem impedimentos.
Um comunicado declarando o fim do Governo Provisório e a transferência do poder para o Soviete de Petrogrado foi emitida pelo CMR às 10 horas de 25 de Outubro – de facto escrito por Lênin. À tarde uma sessão extraordinária do Soviete de Petrogrado foi presidida por Trotsky. Ela estava cheia de deputados bolcheviques e socialistas de esquerda. O Segundo Congresso de Sovietes abriu naquela noite, escolhendo um Conselho de Comissários do Povo composto por três mencheviques e 21 bolcheviques e socialistas de esquerda, e que formaria a base de um novo governo. O Comitê Executivo do Soviete de Petrogrado rejeitou a decisão daquele congresso e convocou os sovietes e o exército para defender a Revolução.
Na noite do dia 26 o Congresso aprovou o Decreto da Paz, propondo a retirada imediata da Rússia da Primeira Guerra Mundial, e o Decreto da Terra, que propunha a abolição da propriedade privada e a redistribuição de terras entre os camponeses.
As tentativas de tomada de poder dos bolcheviques tiveram sucesso na maior parte da Rússia. Entretanto, o mesmo não se deu em regiões etnicamente diferentes, como na Ucrânia. O conflito entre os bolcheviques e os vários grupos não-bolcheviques à direita (tzaristas, liberais, nacionalistas) e à esquerda (Socialistas democráticos e anarquistas) levaram à Guerra Civil Russa, que duraria até o final de 1922.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

O Encouraçado Potemkin

O Encouraçado Potemkin
O filme retrata a Revolução de 1905 na Rússia, que pode ser considerado um movimento democrático, contra o autoritarismo do Czar.


TÍTULO DO FILME: O Encouraçado Potemkin
DIRETOR: Sergei Ensenstein
ELENCO: Alexander Antonov, Vladimir Barsky, Grigory Alexandrov, Marusov, Mikhail Gomorov
ANO DE PRODUÇÃO: 1925

RESUMO

O Filme retrata a Revolução de 1905 na Rússia Czarista. País atrasado que iniciava seu desenvolvimento industrial graças aos investimentos estrangeiros, possuía um governo autocrático, com o poder centralizado nas mãos do Czar. Apesar de não possuir uma estrutura imperialista, seu comportamento em nível de política externa se assemelhava ao das grandes potencias, ou seja, procurava conquistar mercados, colonizando-os.
A tentativa de ocupar a Manchúria determinou o início da Guerra Russo-japonesa, que representou um desastre para a já combalida economia russa. Nesse contexto é que encontramos as grandes manifestações da época, como o "Domingo Sangrento", a formação dos sovietes e a revolta dos marinheiros no porto de Odessa.



A história que está sendo contada é emocionante: em 1905, marinheiros de um navio do Czar rebelam-se contra a tirania de seus comandantes e assumem o controle do Potemkin. A população de Odessa apóia a revolta. As forças repressoras do regime czarista esmagam o movimento com violência desmedida.
A produção artística russa, incluindo o cinema, depois da revolução de 17 adotou um modelo conhecido como "realismo socialista", foi financiado pelo estado e tinha como objetivo divulgar uma ideologia nova, uma outra forma de ver o mundo, apoiada em estudos teóricos (inacessíveis para o cidadão comum), mas com propostas bem concretas (e radicais) para a economia do País. Ao mesmo tempo vale lembrar que a ditadura stalinista está se iniciando e ainda não existe uma política acabada para a cultura, garantindo certa liberdade a artistas e intelectuais.
Em "O Encouraçado Potemkin", a ideologia do realizador está presente em cada fotograma; contudo, não na forma de panfleto sectário, e sim como retrato da intolerância humana, de qualquer origem ou período histórico. Eisenstein era um artista, além de ser um revolucionário. E por isso o filme sobreviveu. Contudo, não dá pra esquecer que sua obra é tão poderosa porque estava impregnada de uma visão de mundo, de uma vontade imensa de falar sobre esse mundo e, mais do que isso transformá-lo.

O Encouraçado Potemkin - Revolução Russa

Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=3i9FkLOac9s

sábado, 11 de outubro de 2014

"Che" Guevara

 
Ernesto Guevara de la Serna, conhecido como "Che" Guevara (Rosário, 14 de junho de 19281La Higuera, 9 de outubro de 1967)nota 1 , foi um guerrilheiro, político, jornalista, escritor e médico argentino-cubano4 .
Guevara foi um dos ideólogos e comandantes que lideraram a Revolução Cubana (1953-1959) que levou a um novo regime político em Cuba. Ele participou desde então, até 1965, da reorganização do Estado cubano, desempenhando vários altos cargos da sua administração e de seu governo, principalmente na área econômica, como presidente do Banco Nacional e como Ministro da Indústria, e também na área diplomática, encarregado de várias missões internacionais.
Convencido da necessidade de estender a luta armada revolucionária a todo o Terceiro Mundo, Che Guevara impulsionou a instalação de grupos guerrilheiros em vários países da América Latina. Entre 1965 e 1967, lutou no Congo e na Bolívia, onde foi capturado e assassinado de maneira clandestina e sumária pelo exército boliviano, em colaboração com a CIA, em 9 de outubro de 1967.

A sua figura desperta grandes paixões, a favor e contra, na opinião pública, e converteu-se em um símbolo de importância mundial. Foi considerado pela revista norte-americana Time uma das cem personalidades mais importantes do século XX.5 Para muitos dos seus partidários, representa a rebeldia, a luta contra a injustiça social e o espírito incorruptível. Em contrapartida, muitos dos seus detratores o consideram como um criminoso, responsável por assassinatos em massa, e acusam-no de má gestão como ministro da Indústria.

Seu retrato fotográfico, obra de Alberto Korda, é uma das imagens mais reproduzidas do mundo e um dos ícones do movimento contracultural. Tanto a fotografia original como suas variantes, algumas apenas com o contorno do seu rosto, têm sido intensamente reproduzidas, para uso simbólico, artístico ou publicitário.

Muitas biografias dizem que Ernesto Che Guevara de la Serna nasceu no dia 14 de junho de 1928, mas segundo outras fontes, nasceu no dia 14 de maio de 1928, exatamente um mês antes1 .
Era o mais velho dos cinco filhos de Ernesto Guevara y Lynch (1901–1997) e de Celia de la Serna y Llosa (1906–1965), ambos pertencentes a famílias da classe alta argentina. Um bisavô paterno, Patricio Julián Lynch y Roo (1789 - 1881), grande estancieiro e armador, foi considerado, em seu tempo, como um dos homens mais ricos da América do Sul.6

Seus pais alternavam a sua residência da capital de Buenos Aires com a de Caraguatay, na província de Misiones, separados por 1.800 km de hidrovia, onde as plantações de erva mate estavam em sua propriedade. É a partir daqui que se aproxima o momento do nascimento, os pais de Ernesto decidiram voltar a Buenos Aires para que foi devidamente testemunhado, utilizando linhas de navegação que operam no rio Paraná. No entanto, a entrega foi em frente e tiveram que descer no porto de Rosário, onde, no Hospital Centenário, Che Guevara nasceu7 .

O filho foi registrado no dia seguinte com o nome de Ernesto Guevara de la Serna e depois que a mãe recebeu alta, se hospedaram por alguns dias em um apartamento, até que ambos fossem capazes de continuar a viagem para Buenos Aires.

Nos Primeiros anos de Ernesto, ele ia viajando entre as casas que seus pais tinham em Buenos Aires e Caraguatay, indo e vindo em barcos a vapor do rio Paraná, conforme as necessidades de produção de erva-mate e do clima. Ernesto foi apelidado pelos seus pais de Ernestito, para diferenciá-lo do pai, depois de Tete, pelo qual foi apelidado e indistintamente chamado pela sua família e pelos seus amigos de infância.

Em Buenos Aires, moraram em áreas nobres e de alto padrão classe alta, primeiro no bairro de Palermo (Santa Fe e Guise), em seguida, na cidade de San Isidro (Calle Alem) e, finalmente, no bairro da Recoleta (Sanchez de Bustamante 2286). Vivendo em San Isidro, com dois anos de idade teve o primeiro ataque de asma, uma doença que iria sofrer por toda sua vida e que iria levar a família para ir a Córdoba. O pai sempre culparia a mãe pela asma de Ernesto, atribuindo isso à bronquite agravada pela falta de atenção para com este em uma manhã fria enquanto nadava no aristocrático Clube Náutico San Isidro!8

Em Caraguatay, os pais de Ernesto contrataram uma babá para seu filho, Carmen Arias, uma galega que viveria com a família até 1937 e que foi quem lhe deu o apelido de Tete. Da erva dos pais de Ernesto e da estância em Misiones, adquiriu um gosto para mate, que foi sua paixão em toda a sua vida.9

Devido à gravidade e persistência da asma afetando Ernesto, a família tentou achar um lugar com um clima mais adequado. Seguindo as recomendações dos médicos, decidiu se mudar para a província de Córdoba, um destino clássico na época para as pessoas com problemas respiratórios, devido às condições meteorológicas e as altitudes mais elevadas. Após passar um tempo na cidade de Córdoba, capital da província, a família estabeleceu-se em Alta Gracia.
Em 1944, os empreendimentos da família de Che vão mal e Ernesto emprega-se como funcionário da Câmara de uma vila, nos arredores de Córdoba, para ajudar as finanças em casa, sem deixar, contudo, de estudar. Em 1946, terminou o liceu. Os Guevara mudaram-se para Buenos Aires e Ernesto ingressou na universidade, estudando medicina. Na capital, Ernesto empregou-se outra vez como funcionário municipal e mais tarde numa tipografia, continuando, não obstante, o curso de medicina.10


Che em 1945, com dezessete anos.
Em 1951, seis meses antes de se formar em Medicina, decide iniciar, com Alberto Granado, uma grande viagem pelo continente, de Buenos Aires a Caracas, na velha motocicleta do companheiro, uma Norton 500 cc, fabricada em 1939 e apelidada de La Poderosa II.11
Fez uma viagem, começada de moto e terminada a pé, pelas províncias argentinas de Tucumán, Mendoza, Salta, Jujuy e La Rioja, na qual percorreu diversos resorts Andinos. Nessa viagem, Guevara começa a ver a América Latina como se fosse uma única entidade económica e cultural. Visita minas de cobre, povoações indígenas e leprosarias. De volta à Argentina em 1953 acaba os estudos de Medicina e passa a dedicar-se à política.
Ernesto Guevara, em 1951, seis meses antes de sua viagem pelo continente.
Em 1953, Guevara atuou como repórter fotográfico cobrindo os Jogos Pan-Americanos do México, por uma agência de notícias argentina. Ainda em julho de 1953, inicia sua segunda viagem pela América Latina. Nessa oportunidade visita Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Panamá, Costa Rica, El Salvador e Guatemala.
Diante da miséria que presenciou em suas viagens, Ernesto Guevara concluiu que a única maneira de acabar com a desigualdade social era promovendo o comunismo. 12
Em sua passagem pela Guatemala, onde chegou em dezembro de 1953, Che presencia a luta do recém-eleito presidente Jacob Arbenz Guzmán, que liderava um governo socialista, na tentativa de realizar reformas de base e eliminar o latifúndio.
O governo americano se opunha a Arbenz e, através da CIA, coordenou várias ações, incluindo o apoio a grupos paramilitares, contra o então governo socialista da Guatemala. As experiências na Guatemala são importantes na construção de sua consciência política. Lá, Che Guevara autodefine-se um revolucionário e posiciona-se contra o suposto imperialismo americano.
Nesse meio tempo, Che conhece Hilda Gadea, com quem se casa e de cuja união nasce sua primeira filha, Hildita.
Em 1954, no México através de Ñico López, um amigo de guerrilha na Guatemala, ele conhece Raúl Castro que logo o apresentaria a seu irmão mais velho, Fidel Castro. Esse organiza e lidera o movimento guerrilheiro 26 de Julho, ou M26, em referência ao assalto ao Quartel Moncada, onde em 26 de julho de 1953, Fidel Castro liderou um ataque militar na qual tentava tomar a principal prisão de presos políticos em Santiago. Guevara faz parte dos 72 homens que partem para Cuba em 1956 com Fidel Castro e dos quais só 12 sobreviveriam. É durante esse ataque que Che larga a maleta médica por uma caixa de munição de um companheiro abatido, um momento que tempos depois ele iria definir como o marco divisor na sua transição de doutor a revolucionário. Em seguida eles se instalam nas montanhas da Sierra Maestra de onde iniciam o golpe contra o presidente cubano Fulgencio Batista, que era apoiado pelos Estados Unidos.
Che em 1958
Os rebeldes lentamente se fortalecem, aumentando seu armamento e angariando apoio e o recrutamento de muitos camponeses, intelectuais e trabalhadores urbanos. Guevara toma a responsabilidade de médico revolucionário, mas, em pouco tempo, foi se tornando naturalmente líder e seguido pelos rebeldes.
Após a vitória da guerrilha em 1959, Batista exila-se em São Domingos e instaura-se um novo regime em Cuba, de orientação socialista. Mas teria sido a hostilidade dos Estados Unidos que levou Fidel Castro ao seu alinhamento com a URSS. "Eu tinha a maior vontade de entender-me com os Estados Unidos. Até fui lá, falei, expliquei nossos objetivos. (…) Mas os bombardeios, por aviões americanos, de nossas fazendas açucareiras, das nossas cidades; as ameaças de invasão por tropas mercenárias e a ameaça de sanções econômicas constituem agressões à nossa soberania nacional, ao nosso povo".)nota 2

Governo cubano

Che Guevara em Moscovo
Guevara, então braço direito de Fidel, torna-se um dos principais dirigentes do novo estado cubano: Embaixador, Presidente do Banco Nacional, Ministro da Indústria.
Che esteve oficialmente no Brasil em agosto de 1961, quando foi condecorado pelo então presidente, Jânio Quadros, com a Grã Cruz da ordem Nacional do Cruzeiro do Sul.13 A outorga dessa condecoração foi o desfecho de uma articulação diplomática, iniciada pelo Núncio apostólico no Brasil, monsenhor Armando Lombardi, seguindo as instruções da Santa Sé, solicitando a ajuda do governo do Brasil para fazer cessar a perseguição movida contra a Igreja Católica em Cuba. Jânio Quadros solicitou a mediação de Che junto a Fidel. Guevara atendeu ao pedido de Jânio e concordou em ser o intermediário do apelo do Vaticano junto ao governo cubano.14
Meses antes alertara Fidel da existência da "operação Magusto", a invasão da Baía dos Porcos tentada por 1.297 anticastristas exilados, oriundos do governo de Fulgêncio Batista. A "operação Magusto" foi uma operação militar planejada pela Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA), autorizada pelo presidente John Kennedy, que ocorreu em 17 de abril de 1961 e foi derrotada três dias depois. Em 1° de maio (ou 16 de abril, segundo outras fontes) Fidel Castro declarou que Cuba se tornaria um país socialista, e buscou apoio militar de Moscovo para se defender das tentativas de invasões americanas e de ameaças representadas por planos dos militares norte-americanos, do tipo da "Operação Mongoose", autorizada em 4 de novembro de 1961 por Kennedy,15 ou da "Operação Northwoods" de 1962.16 17 18 Em 1° de dezembro de 1961 Fidel Castro declarou que a revolução cubana se tornara marxista-leninista.19
Em 8 de agosto de 1961, Che discursou numa reunião da OEA em Punta del Este. Em 1964 Ernesto Che Guevara representou oficialmente Cuba nas Nações Unidas, tendo pronunciado um discurso em francês por ocasião da sua 19ª Assembleia Geral, em 11 de dezembro de 1964.20 Participou do Seminário Econômico de Solidariedade Afro-asiática entre 22 e 27 de fevereiro de 1965 em Alger, quando criticou publicamente, pela primeira vez, a política externa da União Soviética. Nesse mesmo ano, Guevara, deixa Cuba para propagar os ideais da revolução cubana pelo mundo com ajuda de voluntários de vários países latino americanos, contra os conselhos dos soviéticos mas com o apoio de Fidel Castro. Em 4 de outubro de 1965 Fidel Castro anunciou que Ernesto Che Guevara deixara a ilha para lutar contra o denominado "imperialismo".

Retorno à guerrilha e morte

Ele parte primeiramente para o Congo com um grupo de 100 cubanos "internacionalistas", tendo chegado em abril de 1965. Comandante supremo da operação, atuou com o codinome Tatu (do suaíle), e encontrou-se com Kabila. Por seu total desconhecimento da região, dos seus costumes, das suas crenças religiosas, das relações intertribais e da psicologia de seus habitantes, o "delírio africano" de Che resultou numa total decepção. Em seguida parte para a Bolívia onde tenta estabelecer uma base guerrilheira para lutar pela unificação dos países da América Latina e de onde pretendia invadir a Argentina. Enfrenta dificuldades com o terreno desconhecido, não recebe o apoio do partido comunista boliviano e não consegue conquistar a confiança dos poucos camponeses que moravam na região que escolheu para suas operações, quase desabitada. Nem Che nem nenhum de seus companheiros falavam a língua indígena local. É cercado e capturado em 8 de outubro de 1967 e morto no dia seguinte pelo soldado boliviano Mario Terán, a mando do Coronel Zenteno Anaya e também do vice-presidente René Barrientos, na aldeia de La Higuera. Os boatos que cercaram a execução de Che Guevara levantaram dúvidas sobre a identidade real do guerrilheiro,21 que se utilizou de uma miríade de documentos falsos, de vários países, para entrar e viver na Bolívia.
Em 1997 seus restos mortais foram encontrados por pesquisadores numa vala comum, junto a outras ossadas, na cidade de Vallegrande, a cerca de 50 km de onde ocorreu a sua morte. Sua ossada estava sem as mãos, que foram amputadas logo após a sua morte.3 Seus restos mortais foram transferidos para Cuba, onde, em 17 de outubro do mesmo ano, foram sepultados com honras de Chefe de Estado, na presença de membros da sua família e do líder cubano e antigo companheiro de revolução Fidel Castro. Seu corpo encontra-se no Mausoléu Guevara, em Santa Clara, província de Villa Clara.22
Guevara em selo postal da Federação Russa de 2009, em comemoração aos 50 anos da Revolução Cubana.

Execuções de Eutimio Guerra

Em 17 de fevereiro de 1957, Che executou de maneira sumária o camponês Eutimio Guerra, considerado o primeiro traidor do grupo guerrilheiro em Sierra Maestra:
“Era uma situação incômoda para as pessoas e para [Eutimio], de modo que acabei com o problema dando-lhe um tiro com uma pistola calibre 32 no lado direito do crânio, com o orifício de saída no [lobo] temporal direito. Ele arquejou um pouco e estava morto. Ao tratar de retirar seus pertences, não consegui soltar o relógio, que estava preso ao cinto por uma corrente e então ele me disse, numa voz firme, destituída de medo: ‘Arranque-a fora, garoto, que diferença faz...’. Assim fiz e seus bens agora me pertenciam.”23 24

O campo de Guanahacabibes

De acordo com Jon Lee Anderson, Guanahacabibes "era um campo de reabilitação na extremidade ocidental de Cuba, uma zona isolada, pedregosa e infernalmente quente (...) Ali tinham que se submeter a períodos de trabalho físico impessoal, a fim de se redimirem antes de retornarem ao trabalho. As sanções deviam ser aceitas voluntariamente e podiam durar de um mês a um ano, dependendo da falta, geralmente de tipo ético.”25
Segundo Tirso Saenz, o local se chamava de fato Uvero Quemado e ficava na península de Guanahacabibes. Era um acampamento, dentro de uma plantação de eucaliptos. De acordo com o autor, se uma pessoa se recusasse a aceitar a sanção, podia não ir para lá, mas também não poderia mais trabalhar no ministério.26
Segundo Jorge G. Castañeda, foi o Che quem criou esse que foi o primeiro campo de trabalho em Cuba. "Embora ele próprio tenha passado alguns dias ali, voluntariamente, estava estabelecendo um dos mais odiosos precedentes da Revolução Cubana: o confinamento de dissidentes(...)."27 Sua justificação:
"Só em casos duvidosos se envia a Guanahacabibes gente que deveria ir para a cadeia. Eu acredito que quem deve ir para a cadeia deve ir para a cadeia, de qualquer maneira. Seja um velho militante, seja quem for, deve ir para a cadeia. Para Guanahacabibes enviam-se pessoas que não devem ir para a cadeia, gente que atentou contra a moral revolucionária, em maior ou menor grau, com sanções simultâneas de privação de cargos, em outros casos não, sempre como um tipo de reeducação por meio do trabalho. Trabalho duro, não trabalho bestial, mas condições de trabalho duras sem serem bestiais [...]”28 Segundo o escritor estadunidense Paul Berman, Che Guevara liderou pessoalmente os primeiros pelotões de fuzilamento da Revolução Cubana,29
Fruto da admiração de Ernesto Che Guevara pela URSS e pela China, Régis Debray, antigo guerrilheiro de Che na Bolívia, fez notar: "Foi ele, e não Fidel, que inventou, em 1960, na península de Guanaha, o primeiro 'campo de trabalho corretivo'."30



Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Che_Guevara