O
Centro de Ensino Médio Professor Florêncio Aires de Porto Nacional-TO, realizou na noite de 07 de novembro
de 2014 - no Salão de Eventos da Unidade Escolar - o I FESTIVAL DE PARÓDIAS CONTRA O TRABALHO ESCRAVO MODERNO.
A ação é a culminância do Projeto Noite Cultural Escravo, Nem Pensar!
escrito pela professora Luciana
Pereira e coordenado pela professora de História Andréa Siqueira de Melo e conta com o apoio da ONG Repórter Brasil.
O festival foi aberto com uma
belíssima apresentação do Grupo Tambores do Tocantins do CEM Florêncio Aires
sob a direção do músico Marcio Bello.
Formaram o corpo de jurados, Evandro Rodrigues dos Anjos agente da
CPT – Comissão Pastoral da Terra de Araguaína, no norte do Tocantins,
professores Kléber Pereira e Jefferssandro Jácome que também abrilhantaram o
evento com belas canções da MPB, dos Beatles e composições próprias .
Com quatro paródias apresentadas, o
festival teve como vencedores: 1º lugar – Raquel Castro e William Eduardo com a
canção “Escravidão Rural” paródia de “Revanche” que levou o prêmio de R$
250,00, um violão, mais troféu e medalha; 2º lugar Diana Rodrigues com a canção
“Tudo Mentira” paródia de “Até Você Voltar” levando R$ 150,00 mais troféu e
medalha e finalmente na terceira colocação Antônio Cruz cantando “O Lado Oculto
do Biodiesel” paródia de “Nova York”, prêmio de R$ 100,00 mais troféu e
medalha.
Além de música, a Noite Cultural teve
apresentações de danças (Carimbó e Axé) com os estudantes da Escola Estadual
Frei Jose Maria Audrin supervisionados pelos professores Lucas Mateus e Ranieri
Alves, de Sússia e uma série de ritmos pelo Grupo Dinamite, ambos do CEM Florêncio
Aires e um vídeo musicado alusivo ao tema trabalho escravo produzido pela
professora André Siqueira de Melo e Oidê
Carvalho de Moura.
O projeto teve inicio em maio de 2014
com ações de conscientização por meio de palestras e aulas expositivas onde foram
utilizadas vídeos e cartilhas. O resultado foi a produção de redações, cartazes
e canções parodiadas pelos estudantes.
Calcula se que hoje 35 milhões de
pessoas no mundo, 200 mil no Brasil e mais de duas mil no Tocantins são vítimas
do Tráfico Humano e do Trabalho Escravo.
Marcas famosas (confecção e
alimentos), construção civil, agronegócio, canaviais, cruzeiros marítimos,
carvoarias e madeireiras, com o aval de políticos de todas as esferas, são os
setores onde essa vergonhosa prática é mais encontrada.