PROFESSORA ANDRÉA

quinta-feira, 6 de abril de 2017

CEM FLORÊNCIO AIRES PREMIA REDAÇÃO SOBRE VIOLENCIA CONTRA NEGROS.



Realizou-se nesta quinta-feira, 06 de abril de 2017, na sala da direção do CEM Professor Florêncio Aires, a premiação da dupla de vencedores DO I GRANDE CONCURSO DE REDAÇÃO SOBRE A VIOLÊNCIA CONTRA O JOVEM NEGRO realizado no dia 30 de março em celebração ao Dia Nacional da Juventude.

Amanda Mota e Mateus Ribeiro do 33.01- matutino, concorreram com 62 estudantes da Unidade Escolar e vão dividir o prêmio de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais) além de levar para casa troféus e medalhas.

A dupla recebeu das mãos da diretora Elza Azevedo a premiação.

O evento foi promovido e patrocinado pelo professor de Filosofia e História Oidê Carvalho de Moura.

TRISTE ESTATÍSTICA.

Só em 2010, morreram no Brasil 49.932 pessoas vítimas de homicídio, ou seja, 26,2 a cada 100 mil habitantes. 70,6% das vítimas eram negras. Em 2010, 26.854 jovens entre 15 e 29 foram vítimas de homicídio, ou seja, 53,5% do total; 74,6% dos jovens assassinados eram negros e 91,3% das vítimas de homicídio eram do sexo masculino. Já as vítimas jovens (ente 15 e 29 anos) correspondem a 53% do total e a diferença entre jovens brancos e negros salta de 4.807 para 12.190 homicídios, entre 2000 e 2009. Os dados foram recolhidos do DataSUS/Ministério da Saúde e do Mapa da Violência 2011.

De acordo com as estatísticas, enquanto no período compreendido entre 2003 e 2014, o número de homicídios por arma de fogo dentre a população branca diminuiu 26,1%, dentre a população negra aumentou 46,9%. Enquanto no ano de 2003 morriam, proporcionalmente, 71,7% mais negros do que brancos, em 2014 esse número saltou para 158,9%, ou seja, morrem 2,6 mais negros do que brancos no país.

O estado de Alagoas é o campeão da violência contra negros. Em 2014, foram assassinados 60 brancos e 1.702 negros. No estado, morrem 1.028,2% mais negros do que brancos.
Em luta, continuaremos gritando que as vidas negras importam, que as nossas vidas e as vidas do nosso povo importam, até o fim do racismo.















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