PROFESSORA ANDRÉA

quarta-feira, 22 de maio de 2013

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL - O DIA D: a invasão da Normandia





História do Dia D

O Dia D, 6 de junho de 1944, foi a data em que ocorreu o desembarque das tropas aliadas na Normandia (noroeste da França). Este dia é considerado por muitos historiadores como o mais importante da Segunda Guerra Mundial. Foi decisivo na vitória dos aliados contra o Eixo (Alemanha, Itália e Japão). O nome oficial deste plano militar era Operação Overlord.
A região era dominada pelos alemães na chamada Muralha do Atlântico. Os aliados, desembarcaram com mais de 300 mil homens e milhares de armamentos. Os aliados usaram senhas e informações falsas sobre o desembarque, estratégia importante para confundir as tropas alemãs.
Após duras batalhas, a operação Overlord funcionou e os aliados venceram. Esta vitória foi crucial para o avanço dos aliados rumo a vitória sobre a Alemanha em 1945.
Os soldados das tropas aliadas, que participaram da invasão da Normândia durante no Dia D eram dos seguintes países: Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, França (parte livre), Polônia, Austrália, Bélgica, Nova Zelândia, Holanda e Noruega.  


O Dia-D, a maior invasão da história

O dia 6 de junho de 1944 é uma das datas mais importantes da Segunda Guerra Mundial. Naquela ocasião, uma vanguarda de 175 mil soldados anglo-saxãos (americanos, ingleses e canadenses) desembarcaram corajosamente nas praias da Normandia para libertar a França da ocupação nazistas.
Devido ao volume impressionante de navios de guerra, embarcações de transporte de tropas e aviões dos mais variados tipos e modelos, seguramente o Dia-D, o começo da Segunda Frente, deve ser considerado como a maior invasão aero-naval que a história até então conheceu.
Entrando em ação
- General D. Eisenhower, na véspera do Dia-D (5 de junho de 1944).
A palavra final foi dada pelo oficial meteorologista James Stagg. Apesar do mau tempo predominante naqueles começos de junho de 1944, carregado de nuvens e chuvas intermitentes, haveria uma pausa no dia 6, assegurou ele ao general Eisenhower. Sofrendo os dissabores dos enjôos do mar, as tropas já estavam nos porões das 3.000 embarcações que balouçavam aos sabor das ondas nas costas da Inglaterra.
A invasão do continente europeu, a maior da história, batizada como Operação Overlord, tinha sido minuciosamente preparada pelo alto comando aliado. Era parte de um poderoso torno de aço composto pelos exércitos anglo-americanos e soviéticos (que deslocavam-se do leste), que se fechava sobre a Europa ocupada pelos nazistas. O supremo comandante aliado, o general Eisenhower, e o comandante das operações, marechal Montgomery, dispunham de 2 milhões de soldados prontos para tudo tendo à disposição o que havia de melhor no material de guerra .

O objetivo do assalto, segundo o general Eisenhower, “era a ambição de que forças terrestres e aerotransportadas ocupassem a costa entre Le Havre até a península de Cotentin (ambos na Normandia francesa), e, a partir do sucesso em formar cabeças-de-praia com portos adequados, dirigir-se ao longo das linha do rio Loire e do Sena diretamente para o coração da França para destruir o poder alemão e libertar a França.”
Naquela madrugada do dia 6, a vanguarda composta por 175 mil soldados, organizados em dois grandes exércitos (o US 1st Army sob comando do general Omar Bradley, e o GB 2st Army liderado pelo general Miles Demsey), levados por navios transportes, atravessaram o Canal Inglês ( Canal da Mancha) para desembarcarem de surpresa no litoral francês.
Desde 1942, Hitler, com 65% das suas divisões de combate lutando no oriente contra os soviéticos, decidira proteger o fronte ocidental erguendo uma série de casamatas no litoral do Atlântico: a Muralha do Atlântico. Cobriria a costa da Noruega até o norte da Espanha. Pronta, a Atlantic Wall lembraria um colar de cimento e ferro com bunkers construídos a cada 300 metros, aparelhados com canhões navais de 152mm. capazes de expulsar ou manter a distância qualquer barco mais ousado. Ainda 58 divisões participavam da guarda, sendo que 10 delas eram divisões Panzer. Caso o inimigo ultrapassasse a primeira linha fortificada, era o plano do general Erwin Rommel, os tanques seriam deslocados rapidamente para vedar a brecha e fazê-los retroceder de volta à praia. Para o OKW, o alto comando alemão, a dúvida era saber por onde exatamente os aliados fariam o seu desembarque. Hitler acertou no alvo. Ao contrário do que sustentava o marechal von Rundstedt, de que os invasores viriam pelo estreito de Calais, que era o caminho mais curto, percebeu que os aliados precisariam de um grande porto, e este ficava em Cherburgo na Normandia.


FONTE: WIKIPÉDIA

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