História
do Dia D
O
Dia D, 6 de junho de 1944, foi a data em que ocorreu o desembarque das tropas
aliadas na Normandia (noroeste da França). Este dia é considerado por muitos
historiadores como o mais importante da Segunda Guerra Mundial. Foi decisivo na
vitória dos aliados contra o Eixo (Alemanha, Itália e Japão). O nome oficial
deste plano militar era Operação Overlord.
A
região era dominada pelos alemães na chamada Muralha do Atlântico. Os
aliados, desembarcaram com mais de 300 mil homens e milhares de armamentos. Os
aliados usaram senhas e informações falsas sobre o desembarque, estratégia
importante para confundir as tropas alemãs.
Após
duras batalhas, a operação Overlord funcionou e os aliados venceram. Esta
vitória foi crucial para o avanço dos aliados rumo a vitória sobre a Alemanha
em 1945.
Os
soldados das tropas aliadas, que participaram da invasão da Normândia durante
no Dia D eram dos seguintes países: Estados Unidos, Reino Unido, Canadá,
França (parte livre), Polônia, Austrália, Bélgica, Nova Zelândia, Holanda e
Noruega.
O Dia-D, a maior invasão da história
O dia 6 de junho de 1944 é uma das datas mais importantes da Segunda
Guerra Mundial. Naquela ocasião, uma vanguarda de 175 mil soldados
anglo-saxãos (americanos, ingleses e canadenses) desembarcaram
corajosamente nas praias da Normandia para libertar a França da
ocupação nazistas.
Devido ao volume impressionante de navios de
guerra, embarcações de transporte de tropas e aviões dos mais variados
tipos e modelos, seguramente o Dia-D, o começo da Segunda Frente, deve
ser considerado como a maior invasão aero-naval que a história até então
conheceu.
Entrando em ação
- General D. Eisenhower, na véspera do Dia-D (5 de junho de 1944).
A
palavra final foi dada pelo oficial meteorologista James Stagg. Apesar
do mau tempo predominante naqueles começos de junho de 1944,
carregado de nuvens e chuvas intermitentes, haveria uma pausa no dia 6,
assegurou ele ao general Eisenhower. Sofrendo os dissabores dos enjôos
do mar, as tropas já estavam nos porões das 3.000 embarcações que
balouçavam aos sabor das ondas nas costas da Inglaterra.
A
invasão do continente europeu, a maior da história, batizada como
Operação Overlord, tinha sido minuciosamente preparada pelo alto comando
aliado. Era parte de um poderoso torno de aço composto pelos exércitos
anglo-americanos e soviéticos (que deslocavam-se do leste), que se
fechava sobre a Europa ocupada pelos nazistas. O supremo comandante
aliado, o general Eisenhower, e o comandante das operações, marechal
Montgomery, dispunham de 2 milhões de soldados prontos para tudo tendo à
disposição o que havia de melhor no material de guerra .
O
objetivo do assalto, segundo o general Eisenhower, “era a ambição de
que forças terrestres e aerotransportadas ocupassem a costa entre Le
Havre até a península de Cotentin (ambos na Normandia francesa), e, a
partir do sucesso em formar cabeças-de-praia com portos adequados,
dirigir-se ao longo das linha do rio Loire e do Sena diretamente para o
coração da França para destruir o poder alemão e libertar a França.”
Naquela madrugada do dia 6, a vanguarda composta por 175 mil soldados,
organizados em dois grandes exércitos (o US 1st Army sob comando do
general Omar Bradley, e o GB 2st Army liderado pelo general Miles
Demsey), levados por navios transportes, atravessaram o Canal Inglês (
Canal da Mancha) para desembarcarem de surpresa no litoral francês.
Desde 1942, Hitler, com 65% das suas divisões de combate lutando no
oriente contra os soviéticos, decidira proteger o fronte ocidental
erguendo uma série de casamatas no litoral do Atlântico: a Muralha do
Atlântico. Cobriria a costa da Noruega até o norte da Espanha. Pronta, a
Atlantic Wall lembraria um colar de cimento e ferro com bunkers
construídos a cada 300 metros, aparelhados com canhões navais de
152mm. capazes de expulsar ou manter a distância qualquer barco mais
ousado. Ainda 58 divisões participavam da guarda, sendo que 10
delas eram divisões Panzer. Caso o inimigo ultrapassasse a primeira
linha fortificada, era o plano do general Erwin Rommel, os tanques
seriam deslocados rapidamente para vedar a brecha e fazê-los retroceder
de volta à praia. Para o OKW, o alto comando alemão, a dúvida era saber
por onde exatamente os aliados fariam o seu desembarque. Hitler acertou
no alvo. Ao contrário do que sustentava o marechal von Rundstedt, de
que os invasores viriam pelo estreito de Calais, que era o caminho mais
curto, percebeu que os aliados precisariam de um grande porto, e este
ficava em Cherburgo na Normandia.
FONTE: WIKIPÉDIA
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