O filme retrata a figura histórica de William Wallace, guerreiro, patriota escocês e herói medieval. O realizador tenta conferir ao protagonista uma faceta mais romântica e idealista e menos sanguinária.
A ação situa-se em finais do século XIII, tempo em que os rebeldes escoceses lutavam contra o domínio do rei inglês Eduardo I.
Depois de, ainda criança, ter assistido à morte de seu pai às mãos do exército
inglês, William é acolhido por um tio que lhe dá uma educação esmerada e
erudita. Depois de percorrer o mundo, volta à sua Escócia natal e
apaixona-se por uma jovem camponesa. Para escapar à deliberação real de
que um senhor feudal inglês tinha direito a dormir com uma noiva no dia do seu casamento (direito de prima nocte), contraem matrimónio
secretamente. Contudo, a sua mulher é morta por um nobre inglês e, no
decorrer da vingança, Wallace assume o comando de um pequeno exército de
camponeses com o intuito de lutar pela soberania da Escócia. Chega
mesmo a derrotar o poderoso exército inglês na Batalha de Stirling Bridge, mas fracassa em conseguir o apoio dos nobres líderes dos clãs escoceses mais interessados em manter as suas regalias junto da coroa inglesa.
Apesar da ajuda da Princesa Isabelle, nora do rei inglês, Wallace é traído pelos nobres escoceses e é aprisionado pelos ingleses. É torturado e executado em praça pública sem nunca renegar a legitimidade da sua luta.
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