Na madrugada do dia 31 de março de 1962, o general Olimpio Mourão Filho
comandou as tropas do exército que marcharam de Juiz de Fora para o Rio
de Janeiro, onde se encontrava o presidente João Goulart.
Na madrugada do dia 31 de março de 1962, o general Olimpio Mourão Filho
comandou as tropas do exército que marcharam de Juiz de Fora para o Rio
de Janeiro, onde se encontrava o presidente João Goulart.
No dia 11 de abril de 1964, o Congresso Nacional, que tinha declarado
vago o cargo de Presidente da República após a fuga de João Goulart para
o Uruguai, elegeu um novo presidente. O escolhido foi o militar Castelo
Branco (foto), que teve o voto até mesmo do ex-presidente Juscelino
Kubitschek, então senador da república.
O golpe, que começou com a promessa de rápida volta ao regime
democrático, logo adotou medidas ditatoriais. Foi nessa época que
surgiram os Atos Institucionais, decretos do Regime Militar que valiam
como lei. Os primeiros AIs deram poder aos militares para alterar a
constituição, dissolver partidos políticos, determinaram eleições
indiretas e revogaram a constituição de 1946, entre outras coisas. Mas
foi com a posse do segundo presidente, o Marechal Costa e Silva, que a
ditadura endureceu.
Foi no governo Costa e Silva que o regime militar publicou o AI-5, que
na prática fechou o Congresso, caçou políticos e tornou a tortura uma
prática comum.
A ditadura teve oposição, inclusive armada: de 1966 a 1974, 1416 civis
pegaram em armas. Eles assaltaram bancos, realizaram atentados a bomba,
sequestram aviões e até mesmo diplomatas estrangeiros, como o embaixador
norte-americano Charles Burke Elbrick. Ele foi solto 2 dias depois, em
troca da libertação de presos políticos do regime.
O primeiro passo para a luta armada partiu de Leonel Brizola,
ex-governador do Rio Grande do Sul. Exilado no Uruguai, ele fundou o
Movimento Nacionalista Revolucionário e mandou guerrilheiros para
treinamento em Cuba.
A maior movimentação de tropas do exército dentro do Brasil no século 20
foi durante a ditadura: o exército enviou milhares de soldados para a
região do Araguaia, no Tocantins, para combater a guerrilha.
Um dos principais líderes da luta armada e inimigo número 1 da ditadura,
Carlos Marighella foi morto numa emboscada na alameda Casa Branca, em
São Paulo, em 1969. Hoje uma pedra marca o local onde o líder da Ação
Libertadora Nacional foi executado.
Fonte: http://guiadoestudante.abril.com.br/fotos/10-fatos-sobra-ditadura-militar-brasil-752944.shtml#6
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