PROFESSORA ANDRÉA

sábado, 27 de julho de 2013

Nietzsche, o filósofo-dinamite.

Friedrich Nietzsche, filósofo alemãoMuitos tomam Nietzsche como um filósofo superficial, que só queria agredir, pois sua forma de se expressar é radicalmente diferente dos demais filósofos, que eram “certinhos”. No entanto, ao ler seus livros e montar o mosaico de suas ideias, percebe-se uma profunda crítica aos valores da sociedade ocidental feita de forma poética e apelando aos instintos do leitor. A própria forma de se expressar já era uma crítica à filosofia ocidental, que “deveria” ser “logicamente estruturada”. Para ele, toda a filosofia ocidental após Sócrates é uma tragédia, uma lástima. Nietzsche acreditava que os pré-socráticos estavam certos, pois faziam filosofia com instintos, poesia e mitos, tinham uma filosofia a favor da vida. Nietzsche afirma categoricamente que todo o pensamento ocidental após Sócrates é uma negação da vida, que teve seu ponto alto com os valores cristãos, que ele chamava de “filosofia de escravos”. Nietzsche não é um filósofo que se lê, é um filósofo que se enfrenta. O próprio Nietzsche alerta o leitor: “eu não sou um homem, eu sou dinamite”.

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