Nietzsche considerava os pré-socráticos os verdadeiros filósofos,
pois não separavam o homem da natureza. Eles produziram uma filosofia
carregada de mitos, imaginação, cores, cheiros e sabores, voltada para a
vida e seu dinamismo, para a descoberta dos fundamentos do mundo
através da contemplação e apreciação da natureza. Por isso eles foram
chamados de “os filósofos da natureza”. Heráclito, um dos
pré-socráticos que influenciaram Nietzsche, declarou que “um mesmo homem
nunca se banha no mesmo rio”, apontando para a eterna transformação e
devir da natureza e enfatizando a ideia de que o homem era parte desse
dinamismo.
A “busca pela verdade” iniciada por Sócrates é para Nietzsche um
grande engano, um desvio que levou todo o mundo ocidental a investigar
aquilo que não existe, além de cometer o erro de colocar o homem no
centro da investigação filosófica. Essa mudança de objetivo (da natureza
para o homem) é conhecida na história da filosofia como “virada
antropológica”.
Diante da busca pelo “eu” e pela “verdade” , empreendimento que
perdura até hoje, Nietzsche faz as seguintes perguntas: para que
queremos a verdade? quanta verdade somos capazes de suportar?
Muito obrigado pelo post, me ajudou muito, porém achei conciso até demais tornando o texto não tão explicativo como pretendia ser. Eu consegui compreender (mesmo que pouco, pq o homenzinho complicado nunca vi isso) com a suas informações e de terceiros. Fora isso o site está de parabéns e espero que você continue postando mais vezes. Linguagem simples e direta, continue assim professora.
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